27 de outubro de 2011

E o coração anda como o tempo. Triste, choroso, escuro e com vontade de se isolar. Com o tempo aprendemos a valorizar aquilo que temos ou na pior das hipóteses, quando perdemos algo, aí sim, damos o verdadeiro valor. Mas isto não é "algo", não é comum, não é pequeno, não se compra e muito menos acaba de um dia para o outro. Precisa de dedicação e vamos querer sempre mais e mais, até chegar ao limite e aí pensamos que já não é o suficiente. Mas é, mas vamos continuar sempre a querer mais. Chama-se amor, não tem tamanho, nem principio definido, mas pode ter um fim. Mas quando é verdadeiro não existe fim definitivo, ele volta, e volta melhor, mais poderoso, com uma nova armadura para se defender das coisas que antes o tinham deixado mais frágil. Deve de ser dado na medida certa, nos momentos certos. E sem medos, lutar por ele! Porque quando o recebemos da pessoa que amamos, todas as coisa más desaparecem, e o coração sorri, ganha luz e grita de felicidade.

1 comentário:

  1. adorei, sabes o que acho... tudo pode parecer perfeito, mas quando tu acaba pensas que podias ter lutado muito mais por esse amor. Gostar de uma pessoa não basta se a outra pessoa tiver o coração a sangrar de dor, tens de ter calma para que ele deixe de sangrar!

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