6 de fevereiro de 2012


Às vezes, deixamo-nos levar pelos impulsos, pelo nervosismo, pela raiva, pelo medo. Às vezes deixamo-nos levar pelos outros e pelas palavras que ouvimos. Às vezes deixamo-nos levar por coisas boas, deixamo-nos levar pelo amor, pelo sorriso, pelo sol, pela vontade de viver. Sempre ouvi dizer que “boa vida” é diferente de “vida boa”. Às vezes deixamo-nos levar por merdas, pelo doentio, por extremos. Deixamo-nos levar pelo ranhoso, pelo bexigoso, pelo sono, pelo tempo, pela rotina. Deixamo-nos levar pelo orgulho e às vezes, às vezes deixamos de ser quem somos, passamos a ser uma pessoa comum a tantas outras que também se deixaram levar. Perdemos a identidade e transformamo-nos naquilo que dizíamos ser horrível. É uma merda. Às vezes arrependemo-nos e às vezes pode ser tarde demais.

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