2 de abril de 2013

"O amor é como o mar. Seduz e depois te afoga"  
E nós temos que aprender a nadar. Temos que nadar para fora da maré como se nada fosse. Como se aquela força que nos agarra, nos prende, nos sufoca, não existisse. Os primeiros tempos é uma luta constante, não sabemos muito bem para onde nos dirigimos, mas temos que ter força suficiente para sair da corrente. E nesta altura há os que têm sorte e os que talvez não tenham tanta sorte, por assim dizer. Os que conseguem sair da corrente rapidamente, seguem para outro mar, sem talvez levar vestígios daquilo que os prendera no passado. Os outros, aqueles que não conseguem sair da corrente, mesmo gastando todas as suas forças, deixam-se levar, à espera que esta os leve para novos sítios, para novos mares, para que este os seduza e com um bocadinho de sorte não os afogue novamente.

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