26 de dezembro de 2011

Eu procuro nas outras pessoas coisas que só há nele, não é estranho, andar á procura, mesmo sabendo que nunca vamos encontrar? Pois. Admiro-o, sempre o admirei, sempre admirei a vontade de viver que ele tinha, o amor próprio e o amor que sentia pela família, mesmo que por vezes não o demonstrasse. Sempre admirei o orgulho que ele sentia por fazer aquilo que gostava, por ter vitórias, por conseguir ir mais além. Cada vez que nos abraçávamos, vínhamos trocados; um levando mais um bocadinho do outro. Admirava-o até mesmo quando comia bolachas e batatas fritas ao mesmo tempo, quando comia um quilo de lasanha sozinho, quando dizia piadas secas. Admirava-o até quando estava chateado, quando discutia comigo sobre futebol, mesmo sabendo que eu não percebia nada daquilo. Admirava-o quando ele me ensinava a ser forte, quando dizia do nada "és linda és". Admirava-o por ser quem era, por não ser só mais uma fotocopia de tantos outros rapazes, admirava-o por ser puro, por ser ele mesmo! Aliás, admiro-o e vou sempre admirá-lo. E sabem, assim de repente deu-me uma vontade enorme de o ter aqui, ao meu lado, só para sentir aquela sensação confortável e inexplicável de novo, o problema é que tenho estas vontades desde que o sol nasce, até que se põe. E por muitos anos que passem, de uma coisa eu tenho a certeza, como ele, mais ninguém há.

3 comentários:

  1. Quem me dera ter a sorte dele, de perder e ainda assim continuar a ser desejado.
    Gabo a sorte dele e invejo-te, que tão bem contas aquilo que sentes.

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  2. Gostei do blog, sigo :)
    E do texto também claro :D

    http://estrelaemascencao.blogspot.com/

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