26 de junho de 2014

Não mudava nada. Aliás, mudava. Mudava o fim para o converter num novo começo. Foste uma lição, foste a junção de várias aprendizagens e muitas memórias. Há tanto para te dizer. Explicar-te que afinal o céu no qual eu tocava com os pés não é o limite, contar-te que os dias têm mais de vinte e quatro horas quando sentimos falta de alguém. Vira-te quando achares que está na hora, quando achares que merecemos voltar ás nuvens e ver tudo de todas as cores, volta quando achares que vinte e quatro horas não são o suficiente para dizeres tudo o que queres dizer.

4 comentários:

  1. Quando não o queremos é quando ele irrompe, mas, nem chega a ser o silêncio que mais nos magoa. O que nos rasga ao meio é fazerem-no de livre vontade. Silêncio voluntário. Right?

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    1. É tão isso! É um tudo que se transforma em nada. É o silencio voluntário, a despreocupação, o desligar que mais dói. Sentimentos? O que é isso? Transformam-se em gelo e o silencio é o maior aliado.

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    2. É o que respiramos. Vivemos desses mesmo sentimentos. Acho que mais do que esse gelo, é a temperatura do calor que estão dispostos a utilizar para derreter esse tal muro gelado. E acho que é aí que damos o devido valor; quando nos arrancam esse penso e assopram na ferida. Sabe tão bem não é? Se sabe, porque é que continuamos a deixar o penso no sítio?

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    3. Por vezes é difícil de tirar esse penso. Já lá está há tanto tempo que já faz parte de nós. É como se um bocadinho de nós fosse com o vento. Esquecemo-nos é que ao retirar o penso, a ferida cura mais rápido. Mas nada que tempo e dedicação não faça

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